Senai inicia 3º módulo de programa de qualidade para a indústria da confecção

É preciso aprimorar os conhecimento e adquirir informações novas para haver maior competitividade

No âmbito do Programa Sebraetec, que oferece serviços de inovação e tecnologia para empresários e é desenvolvido no Estado pelo Senai, ApexBrasil, Sebrae/MS e Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul), teve início ontem à noite (08/10), no CTV (Centro Tecnológico do Vestuário) da FatecSenai Campo Grande, o 3º módulo do Programa de Qualidade e Produtividade para as Indústrias de Confecções. Trata-se do módulo de modelagem, que terá duração de cinco dias e presença da consultora Patrícia Dinis, do Senai/Cetiqt (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil), do Rio de Janeiro (RJ).

Ao todo, o Programa de Qualidade e Produtividade para as Indústrias de Confecções tem quatro temas: processo produtivo; custos e indicadores; modelagem e produto, além de ainda prevê treinamentos e consultorias para as indústrias do vestuário da Capital. O presidente do Sindivest/MS, José Francisco Veloso, que também é o representante do Centro-Oeste no Conselho Técnico istrativo do Senai/Cetiqt, reforça que a iniciativa compõe um trabalho do Sindicato, juntamente com o Sistema Fiems e demais entidades, para alavancar a competitividade das indústrias do vestuário no Estado. “As empresas precisam criar novos produtos, abrir mais linhas de produção e buscar novos mercado. Para isso, é preciso aprimorar os conhecimento e adquirir informações novas”, destacou.

A supervisora do CTV da FatecSenai Campo Grande, Silvia Pasqualotto Jandre, explica que após o módulo de modelagem serão inicias as consultorias dentro das 10 empresas participantes do Programa. “Durante as visitas nas empresas, será feito um relatório seguido de um diagnostico, abordando os problemas encontrados e as peculiaridades de cada uma. Após esse período. a consultora do Senai/Cetiqt vai acompanhar os processos de melhoria e mudanças em cada empresa para resolver os problemas e melhorar os processos”, informou.

Treinamento

De acordo com consultora do Senai/Cetiqt, Patrícia Dinis, o treinamento tem 20 horas-aulas. “Muitos acreditam que a modelagem é um processo somente prático, porém o treinamento desmistifica isso, pois ressaltamos a importância em obter conhecimento para realizar a tarefa. São técnicas e informações que fazem a diferença ao modelar o produto para que no final de todo o processo possa estar tudo em harmonia”, explicou.

Para a encarregada de corte da Di Classe, Maria da Conceição Ferreira, o treinamento é uma forma de obter mais conhecimento em uma área de produção que ela ainda desconhece. “Um processo depende do outro, dessa forma, é bom ganhar mais conhecimento para entender como funcionada cada etapa da confecção de um produto”, disse. Da mesma forma pensa o encarregado de produção da República Universitária, Marcelo Rezende. “É preciso identificar os defeitos em cada peça e em que etapas ocorreram as falhas”, disse.

O Programa de Qualidade e Produtividade para as Indústrias de Confecções começou no dia 10 de setembro e atende 10 empresas do segmento, abordando temas como design, processo produtivo, modelagem e gestão de custos, com o total de 56 horas por empresa, oferecendo os serviços de capacitação, diagnóstico técnico e consultoria. Para o gerente de tecnologia e inovação do Senai, Dax Peres Goulart, o objetivo principal dessa ação é contribuir para o aumento da competitividade das indústrias de confecção do Estado.

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