CNI concede Medalha do Mérito Industrial e adverte que sem reformas país não cresce

Manifestação foi feita por Paulo Afonso Ferreira, diretor-secretário da CNI, durante a solenidade de entrega ocorrida em Brasília

Sem reformas estruturais, o Brasil poderá comprometer sua capacidade de crescimento e o desempenho das próximas gerações, advertiu o diretor-secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, nesta terça (26), durante solenidade de outorga da Medalha da Ordem do Mérito Industrial, na sede da Confederação em Brasília.

"O futuro que queremos exige resposta às grandes questões nacionais: o reordenamento das instituições públicas, uma política nacional de redução dos desequilíbrios espaciais e sociais, a modernização do arcabouço constitucional e legal e o enfrentamento de uma agenda inconclusa de reformas estruturais", assinalou.

Segundo Paulo Afonso, é a empresa privada que gera o crescimento da economia. "A CNI trabalha com absoluta fidelidade a uma crença essencial: a única forma de gerar riqueza é por meio do setor privado", enfatizou. Por isso, de acordo com o diretor secretário da entidade, "é tão importante a manutenção de um clima favorável aos investimentos, que estimule empreendedores e permita gerar os empregos que acabarão por financiar os gastos sociais e os serviços que beneficiam a todos".

Os agraciados com a Medalha do Mérito Industrial prestaram relevantes serviços à indústria e ao desenvolvimento econômico e social do país

AGRACIADOS - A Medalha da Ordem do Mérito Industrial, que destaca quem prestou relevantes serviços à indústria e ao desenvolvimento econômico e social do país, foi entregue este ano a Flávio de Azevedo, ex-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN); João Claudino Fernandes Júnior, empresário do Piauí que exporta para a Itália e mercados asiáticos;  Mauro Mendes, ex-presidente da Federação das Indústrias do Mato Grosso (FIEMT), atualmente prefeito de Cuiabá; Bernardo Cabral, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador e ex-ministro da Justiça; e Nelson Hübner, que fez curso de mecânica e tornearia no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e hoje é dono de sete empresas de peças e implementos e tem, entre os clientes, montadoras de automóveis e tratores.

Paulo Afonso Ferreira destacou, ao participar da entrega da medalha, ser ela "uma homenagem da CNI à sociedade civil e ao seu papel de pilar fundamental da democracia e do progresso".

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