Em parceria com a Comissão de Propriedade Intelectual da OAB-PE e a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE) e a FIEPE realizaram na última quinta-feira (23) a 1ª edição do Pernambuco. O encontro reuniu empresários para fortalecimento da competitividade dos segmentos fashion e têxtil da indústria pernambucana, tratando sobre temas e conceitos para proteção e potencialização da gestão de marcas, produtos e serviços ofertados no mercado regional.
No auditório do 1º andar da FIEPE, os empresários conferiram três palestras que abordaram acerca de conceitos como Fashion Law e Trade Mark, que fortalecem a identidade visual de produtos e os protege por meio de direitos industriais. De acordo com Gelisa Bosi, gestora do IEL/PE à frente da iniciativa, a oportunidade é única para abordar temas específicos com esse segmento da indústria. “Uma vez difundindo a inovação pelo Estado, queremos nesta oportunidade atingir a indústria da moda local no tocante à importância da proteção/gestão da marca como diferencial competitivo”, explicou a gestora.
Entre os conceitos abordados, Cezar Cavalcanti, estrategista de marca e analista da Orbe Consultoria, ressaltou o uso do Branding. “Ele se tornou uma filosofia na qual a gestão norteia decisões corporativas, de negócios, de expressão e relacionamento dentro de uma empresa. É ele que vai influenciar toda a organização e seu público constantemente, dando coerência a todas as atividades”, disse. Já a professora especializada na área de marcas, Deborah Portilho, falou sobre Trade Dress, que cuida da proteção de produtos de propriedade industrial. “É muito importante proteger todas as características e detalhes de uma marca para não haver meios fraudulentos e concorrência desleal, seja através de forma, design, textura, cor ou padronagem”, comentou a professora.
Para o representante da regional Pernambuco do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Eduardo Benfica, o primeiro o na projeção e da proteção de uma marca começa no registro. “O ato agrega maior valor a produtos de base, concedendo aos ativos intangíveis maior valorização, pois o que identifica o produto é a marca”, disse Benfica, que também ensinou e deu dicas de como formalizar um pedido de registro de marca e esclareceu as dúvidas dos presentes.