CNI defende menos burocracia e tributos para recuperar competitividade do comércio exterior

O comércio exterior brasileiro precisa adotar medidas para simplificar a burocracia, racionalizar tributos e reduzir os custos

O comércio exterior brasileiro precisa adotar medidas para simplificar a burocracia, racionalizar tributos e reduzir os custos para o país ampliar a participação no mercado global. Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, a nova agenda do comércio exterior do setor oferece os avanços necessários para incentivar a internacionalização das empresas do país. “A indústria estimula ações que reduzam custos, promovam a competitividade e simplifiquem o dia a dia dos empresários”, afirmou. 

Abijaodi apresentou as propostas da indústria para o desenvolvimento de mercados na abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), nesta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro. Este ano, o evento tem como tema a “Redução de custos para o comércio exterior” para debater, durante dois dias, os principais entraves e desafios para a atividade exportadora e importadora. O representante da CNI destacou o trabalho feito pela instituição para apresentar soluções no curto e médio prazo para promover maior competitividade no comércio exterior. “A CNI já apresentou aos candidatos à Presidência uma nova agenda de comércio exterior”, disse. 

AVANÇOS – Algumas das medidas para reduzir custos a pela desburocratização do comércio exterior. As propostas da CNI apresentam medidas para simplificar procedimentos alfandegários e aduaneiros e na tributação de mercadorias importadas e exportadas. A CNI também defende uma proposta de consolidação de todas as leis e normas legais que regem o comércio exterior, algumas das quais têm mais de 50 anos e não mais atendem à dinâmica moderna do fluxo internacional de mercadorias. 

As medidas têm como objetivo recuperar a participação perdida pelo Brasil no cenário internacional, ainda mais no intercâmbio de bens manufaturados. Abijaodi lembrou que o Brasil, apesar de ser a sétima maior economia mundial, situa-se apenas no 22º lugar entre os maiores exportadores do mundo. Quanto ao comércio global de bens manufaturados, há uma piora no desempenho, com o país na 29ª colocação. Ele destacou ainda que o número de empresas exportadoras caiu 16% em uma década. 

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