Vice-presidente da CNI defende intensificação das relações comerciais entre Brasil e Paraguai

Estreitar as relações bilaterais e aumentar a integração comercial e produtiva será vantajoso tanto para o setor industrial do Brasil quanto do Paraguai

Hélio Silva FIlho, chefe da Secretaria Comercial da Embaixada do Brasil no Paraguai; Paulo Tigre, vice-presidente da CNI e Ludmila Carvalho, analista de Políticas e Indústria da CNI

Estreitar as relações bilaterais e aumentar a integração comercial e produtiva será vantajoso tanto para o setor industrial do Brasil quanto do Paraguai. Em conversa com jornalistas daquele país sobre a Missão Empresarial Brasil - Paraguai, realizada até sexta-feira, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre, defendeu a integração das cadeias produtivas dos países e falou sobre as oportunidades oferecidas pelo país vizinho ao empresariado brasileiro. 

“A CNI assumiu um compromisso de encontrar as potencialidades de cada lugar, na busca por condições de produzir com mais competitividade. A cooperação bilateral entre Brasil e Paraguai será lucrativa e produtiva para os dois lados”, declarou. 

O vice-presidente explicou que a organização de missões empresariais ao Paraguai faz parte do fomento da CNI à internacionalização de empresas e também da necessidade de a indústria brasileira ampliar sua inserção nas cadeias produtivas globais. Após a missão realizada em fevereiro deste ano, foram fechados negócios estimados em US$ 72,5 milhões e 56% das empresas disseram ter a intenção de investir ou abrir sedes naquele país. 

Tigre citou a Lei de Maquila - regime tributário especial que permite empresas estrangeiras instaladas no Paraguai importar insumos, industrializar o produto e exportá-lo com alíquota única de 1% - e os custos menores com mão-de-obra e energia como alguns dos principais atrativos para que empresas brasileiras se instalem no país. 

VISITAS TÉCNICAS - Ao longo de toda a tarde desta quarta-feira (29), cerca de 30 empresários brasileiros se dividiram em visitas técnicas a fábricas de tecidos, plásticos, móveis e madeira, metalmecânico, alimentos e tecnologia da informação instaladas em Assunção e nos arredores da capital paraguaia. O setor com maior número de representantes brasileiros na missão é o têxtil, com 27 empresários. 

Hoje pela manhã, a delegação brasileira participa da abertura da 6º Expo Paraguay-Brasil, maior feira empresarial voltada para empresários dos dois países. O evento terá a participação de autoridades paraguaias e brasileiras e tem o objetivo de promover negócios bilaterais. 

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