CNI apresenta ao governo federal ampla agenda para Brasil assegurar crescimento sustentável no longo prazo

Entidade reuniu 94 propostas numa agenda abrangente, focada na redução da burocracia, qualidade regulatória e estímulo aos investimentos em infraestrutura e inovação, além da reforma da Previdência Social

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entregou aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, e do Planejamento, Nelson Barbosa, documento com propostas do setor industrial

A retomada do crescimento da economia brasileira exige ajustes imediatos e urgentes, com a recuperação do equilíbrio das contas públicas e do controle da inflação. Estabelecer condições para um crescimento duradouro e sustentável, contudo, depende de melhoras estruturais no ambiente de negócios. Com este objetivo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu 94 propostas numa agenda abrangente, focada na redução da burocracia, qualidade regulatória e estímulo aos investimentos em infraestrutura e inovação, além da reforma da Previdência Social.

Esse conjunto de ações está no documento Regulação e Desburocratização: propostas para a melhoria do ambiente de negócios, entregue na quarta-feira (18) pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, e do Planejamento, Nelson Barbosa. As medidas foram construídas para serem implementadas concomitantemente ao processo de ajuste da contas públicas e têm baixo impacto fiscal, mas exigem que diversas esferas de governo atuem pelo objetivo comum de recuperar a confiança do setor produtivo e da população na economia.

“A situação atual do país requer esforço e coordenação de políticas. Essa ação deve ser imediata, urgente e concomitante ao processo de consolidação fiscal”, diz o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes. Nesse sentido, a indústria aponta como prioritárias ações urgentes que reduzam o peso da burocracia sobre as empresas e o contribuinte – nas áreas tributária, trabalhista e alfandegária –, estimulem o comércio exterior, elevem a produtividade a partir de investimentos em infraestrutura e inovação e na redução de obrigações órias.

de Arquivos

Regulação e desburocratização (PDF 1,2 MB)

 

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